São Paulo, sexta-feira, 20 de dezembro de 1996
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Reajuste da Esso é maior em São Paulo

Dados são de federação

DA SUCURSAL DO RIO

Levantamento feito pela Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes) mostra que a Esso foi a distribuidora que mais aumentou seus preços na cidade de São Paulo: 14,85% para a gasolina comum.
A empresa não se pronunciou sobre o assunto ontem. Alega que a política de preços dos combustíveis é questão estratégica.
A BR (Petrobrás Distribuidora) foi a que praticou o menor reajuste na capital paulista: 12,55%. As demais distribuidoras pesquisadas aumentaram seus preços, em São Paulo, pouco acima dos 14%. A Shell, em 14,32%; a Ipiranga, 14,06%; e a Texaco, 14,5%.
O presidente da Fecombustíveis, Gil Siuffo, pediu ontem uma reunião pública com o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Bolívar Moura Rocha, para discutir o aumento dos combustíveis.
Responsabilidade
No entender de Siuffo, "os revendedores estão sendo levianamente responsabilizados por abusos que de modo algum cometeram".
Para o dirigente, é necessário que "sejam claramente definidas as responsabilidades pela alta de preços superior à divulgada inicialmente pelo Departamento Nacional de Combustíveis".
Tanto os varejistas quanto os distribuidores alegam que o aumento maior do que o divulgado pelo DNC se deveu ao fim do subsídio ao álcool anidro, de 33,9%. O álcool anidro é misturado à gasolina na proporção de 22%.
Na gasolina aditivada, em São Paulo, o maior aumento também foi o da Esso, com 14,87%. A Shell reajustou em 14,70%; a Texaco, em 14,5%; a Ipiranga, em 13,84%; e a BR, em 12,49%.
Em São Paulo o maior aumento do álcool comum, segundo a Fecombustíveis, ficou por conta da BR, que reajustou seus preços em 20,57%. A Esso majorou em 19,18%; a Texaco, 18,43%; a Shell, 18,14%; e a Ipiranga, 17,72%.

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