São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 1996
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Casa fácil; Termômetro parlamentar; Alto risco; Dourando a pílula; Vôo tucano; Aritmética parlamentar; Cheiro de pizza; Eiffel do Paraguai; Máquina tucana; Por baixo do pano; Presente de Natal; Bicada no ninho; Revolta tucana; Base de lançamento; Evitando desgaste; Democracia na marra; Moralismo à mineira

Casa fácil
A CEF (Caixa Econômica Federal) prepara um pacote para reduzir a burocracia na liberação de FGTS e na obtenção de financiamento para a compra de casa própria. E livrar o cidadão do "estado cartorial brasileiro".

Termômetro parlamentar
Um deputado experiente lembra que antes de serem cassados os anões do Orçamento levaram uma gelada dos colegas. E acrescenta: "O Pedrinho Abrão continua popular, como o Ricardo Fiuza, que acabou inocentado".

Alto risco
Luís Eduardo Magalhães jogou duro com o tucano Wilson Campos. Disse que sua candidatura na Câmara cria problemas para todos. Que não terá nenhuma chance contra o governo e, derrotado, cairá no ostracismo.

Dourando a pílula
O projeto de Mendonça Filho (PFL-PE) sobre o uso da máquina, a ser apresentado no dia 6 de janeiro, proíbe toda propaganda institucional do governo seis meses antes das eleições.

Vôo tucano
Aprovada a reeleição, o PSDB arregaça as mangas para se tornar o maior partido da Câmara. Só não faz isso agora para não contrariar os aliados e atrapalhar a tramitação da emenda.

Aritmética parlamentar
O líder José Aníbal espera que no final de fevereiro o PSDB seja o maior partido da Câmara. Argumenta que em dois anos a bancada do partido já cresceu de 62 para 89 deputados.

Cheiro de pizza
O processo de cassação do mandato de Marcos Chedid (PSD-SP) só não foi votado dia 12, como era previsto, para que uma eventual absolvição não ajudasse Pedrinho Abrão. Palavra de Luís Eduardo Magalhães.

Eiffel do Paraguai
Na reunião do Mercosul em Fortaleza, uma proposta do Paraguai deixou constrangidas as demais delegações: a construção de uma torre de 45 andares em Assunção durante o ano em que a presidência ficará com o país.

Máquina tucana
Trabalho ou Agricultura são as duas pastas que o governo pode oferecer à bancada do PMDB no Senado se Iris Rezende desistisse de concorrer à presidência da Casa. Em favor de ACM (PFL).

Por baixo do pano
Como ficaria explícita a barganha se Iris ou Jader aceitassem diretamente um ministério, a saída para um acordo no Senado seria oferecê-lo à bancada do PMDB. Em nome da unidade da base parlamentar do governo.

Presente de Natal
Se conseguir um ministério, a bancada do PMDB no Senado poderia entregá-lo a Jader Barbalho pelo "sacrifício" de ter desistido de concorrer à presidência da Casa em favor de Iris.

Bicada no ninho
FHC cumprimentou Jader Barbalho (PA) pela aprovação do parecer sobre o ITR. "Pena que você não seja o relator da Previdência. Poderia fazer a mesma coisa", disse. O projeto está com Sérgio Machado (CE).

Revolta tucana
Wilson Campos ameaça deixar o PSDB e tentar a presidência da Câmara por outra legenda se o partido vetar sua candidatura.

Base de lançamento
O escritório político de Paulo Maluf já tem endereço a partir de janeiro. É uma casa de vários quartos na avenida Europa, 437, nos Jardins, em São Paulo.

Evitando desgaste
Maluf avisou que não vai a Brasília acompanhar a votação da emenda da reeleição em janeiro. Ficará pendurado no telefone.

Democracia na marra
A flexibilização do horário de transmissão da "Voz do Brasil" esbarrou no Congresso. Os parlamentares não abrem mão do horário nobre das 19h para fazer chegar o seu recado ao eleitor.

Moralismo à mineira
Marta Suplicy (PT-SP) foi ao almoço da bancada mineira na Câmara na semana passada. Tudo pelo apoio ao projeto da união civil entre homossexuais. "Diríamos que eles são muito cuidadosos com o assunto."

TIROTEIO
De Arnaldo Faria de Sá (PPB-SP), sobre a demora de apresentação do relatório da reforma previdenciária:
- Os aposentados que se cuidem. Eles estão segurando o texto para não atrapalhar a reeleição. Isso significa que daí não pode sair boa coisa.

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