São Paulo, domingo, 22 de dezembro de 1996 |
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Rival também é investigado
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Gingrich, segundo na linha da sucessão presidencial e virtual "primeiro-ministro" do país como líder da oposição que controla as duas casas do Congresso, é o objeto de investigação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura se um curso dado por ele em uma universidade no Estado da Georgia, sul do país, não contrariou a ética parlamentar. O deputado John Linder, que também é republicano, diz que o presidente da Câmara mentiu à comissão. Há suspeitas de que o curso, pelo qual Gingrich recebeu, foi financiado por grupos de lobby. Gingrich já havia sido acusado antes de ter vendido por cerca de US$ 1 milhão os direitos de suas memórias políticas a uma editora. Mas o episódio acabou não trazendo maiores danos políticos para o presidente da Câmara, que se reelegeu em novembro, apesar de ter sido um dos alvos principais de Clinton na campanha. A tática de Gingrich quando é acusado de comportamento antiético é creditar as acusações a interesses partidários. (CELS) Texto Anterior: Suspeitas começaram durante governo no Arkansas Próximo Texto: Descubra o futuro antes que seja tarde demais Índice |
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