São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 1996
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Câmara aprova 0,6% de IPTU

DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara de São Paulo aprovou ontem -em primeira votação- a alíquota de 0,6% de IPTU para todos os imóveis da capital. O projeto de orçamento enviado pelo prefeito Paulo Maluf prevê a atualização da planta genérica de valores pela inflação acumulada em 96. Seria algo entre 10% e 12%.
É através da planta genérica que a prefeitura calcula o valor de um imóvel. A prefeitura vai reajustar os índices dessa planta. Assim, todas as propriedades, sejam comerciais ou residenciais, deverão pagar 10% a mais de IPTU em 97.
Os vereadores vão se reunir amanhã às 15h no Palácio Anchieta para a segunda e última votação do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Também votarão o Orçamento Municipal para 97.
Na primeira votação do Orçamento os vereadores malufistas se rebelaram contra o prefeito eleito Celso Pitta (PPB) e lhe "deram" margem zero de manobra de verbas orçamentárias.
Amanhã, no entanto, Pitta deverá assistir à sua primeira vitória no Legislativo, com o aval da sua "ex-bancada rebelde": terá 10% de remanejamento e ainda poderá contar com mais 20% de movimentação sobre tudo que vier sob a rubrica "investimentos".
Na prática, segundo contabilistas, o próximo prefeito terá a chance de movimentar até 17% de uma verba estimada em R$ 6,8 bilhões. Para 97, o total de receitas estimado está em R$ 7,6 milhões O fura-fila de consumir R$ 50 milhões e o PAS, R$ 500 milhões.

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