São Paulo, quarta-feira, 25 de dezembro de 1996
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Incentivos atraem 366 indústrias em seis anos

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Para o secretário de Indústria e Comércio do Ceará, Raimundo Viana, a criação de um pólo calçadista no Estado é "apenas um subproduto" da política industrial do governo cearense, que conseguiu atrair, nos últimos seis anos, 366 indústrias para o Estado.
Segundo o governo, as novas indústrias injetaram US$ 4,6 bilhões na economia do Estado, possibilitando a criação de 77.341 empregos diretos e 343.183 indiretos.
O total investido representa 46% do PIB (Produto Interno Bruto) do Ceará. O principal atrativo para as empresas, segundo Viana, foi o incentivo fiscal criado em 1989, pelo então governador Tasso Jereissati (PSDB-CE), em seu primeiro governo no Estado.
O governo concede às novas fábricas empréstimos que podem chegar a 75% do valor de impostos devidos. Os empréstimos têm prazo de três anos, sem juros.
Segundo Viana, o mecanismo não provoca queda na receita.
Ele diz que, nos últimos oito anos, a receita de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Ceará cresceu 50% e a de IPI (Imposto de Produtos Industrializados) aumentou 400%.
O processo de industrialização fez com que a participação do Ceará no PIB nacional passasse de 1,6%, em 87, para 2,25% em 95, segundo o IBGE. No mesmo período, o PIB cearense cresceu 38,8%.
A participação da indústria no PIB do Ceará é de 35,4%, superior à média de 27,6% no Nordeste e quase igual à nacional (36,1%).

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