São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996 |
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Unibanco capta US$ 65 mi em Portugal
JAIR RATTNER
O empréstimo terá prazo de um ano e será feito em escudos. O Banco Finantia lidera o grupo de bancos por trás da captação. É a primeira vez que um banco estrangeiro coloca no mercado português "commercial papers" em escudos. Em 95, o Unibanco já havia captado, através do Finantia, US$ 35 milhões em bônus com prazo de três anos no mercado "caravela"-como é chamada a praça financeira portuguesa. Normalmente, os bancos trazem recursos no exterior para emprestá-los a empresas no país. O processo de colocação dos "commercial papers" é semelhante ao da dívida pública. A taxa de juros vai ser definida num leilão, que vai contar com a participação dos bancos interessados em repassar os papéis aos investidores finais. A operação do Unibanco recebeu notas boas de duas empresas internacionais de análise de risco de crédito ("rating"). A avaliação da agência inglesa IBCA para a operação foi "B", enquanto a norte-americana Moody's atribuiu nota "B2/NP". As duas consultorias trabalham com uma escala de avaliações que vai de A até D. Para o risco do emissor (o Unibanco), o "rating" atribuído pela IBCA foi de "B+", enquanto a avaliação da Moody's foi de "B1". Como envolvem risco soberano -e o Brasil não é dos melhores pagadores-, a nota do Unibanco foi limitada ao risco do país. Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: Exportação supera US$ 1 bilhão na terceira semana deste mês Próximo Texto: Argentina prepara reação à MP dos carros Índice |
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