São Paulo, sexta-feira, 27 de dezembro de 1996 |
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Furnas ameaça processar sindicato de metalúrgicos
JOÃO PAULO SOARES
As peças -tanques separadores de umidades- foram produzidas na Cobrasma de Hortolândia (16 km de Campinas), custaram R$ 24,8 milhões a Furnas, já estão pagas e deveriam ter seguido para Angra na semana passada. Comunicados no último dia 17 de que todos os 1.300 funcionários da metalúrgica seriam demitidos a partir do dia 6 de janeiro, os trabalhadores entraram em greve, ocuparam a empresa e "sequestraram" os tanques. Eles dizem que só liberam as peças se receberem salários atrasados -referentes a dezembro e 13º salário- e direitos trabalhistas no ato da demissão. Cada um dos tanques em poder dos grevistas pesa 240 toneladas, tem 15,8 metros de altura e 5 de diâmetro. Em um cronograma normal de produção, eles levam 18 meses para serem construídos. "Estamos tendo de alterar toda a sequência de montagem da usina, mas não acho que isso prejudique o início do funcionamento de Angra 2, previsto para 99", disse o engenheiro Luiz Messias, 50, superintendente de Construção Nuclear de Furnas. Texto Anterior: Vulcabrás demite 1.100 funcionários Próximo Texto: Dissidentes devem recusar a proposta de plebiscito no ABC Índice |
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