São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996 |
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Governo nega ação política
DA REPORTAGEM LOCAL Apontando dificuldades com desapropriações, chuvas e com o patrimônio histórico da cidade, a Secretaria Municipal de Vias Públicas admite a desaceleração das obras, mas nega o caráter político das paralisações.Segundo o assessor de imprensa Fernando Lancha, no caso do piscinão da avenida Água Espraiada, toda a parte hidráulica da obra já está terminada e em funcionamento. Lancha afirmou que o restante foi paralisado por causa de ações judiciais, contestando as desapropriações. "A prefeitura não pode simplesmente entrar e derrubar uma casa com problemas na Justiça. Valorizamos a área e temos de pagar por isso", disse ele, depois de afirmar que o preço do m2 na região subiu de R$ 10 para R$ 1.000. Sobre o Cebolinha, Lancha declarou que a continuidade da obra depende da Justiça. De acordo com ele, a Procuradoria do Meio Ambiente afirma que a área pertence ao parque do Ibirapuera. A secretaria nega também a utilização das inaugurações com fins políticos. "Cada trecho que você libera desafoga o trânsito", disse Lancha, referindo-se às várias inaugurações de uma mesma obra. Texto Anterior: Atrasos prejudicam moradores Próximo Texto: No Rio, inauguração da Linha Amarela atrasar seis meses Índice |
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