São Paulo, domingo, 29 de dezembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

História registra ilustres jogadores 'vira-casacas'

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Defender outra pátria é uma tendência dos dias atuais, mas não é de hoje que jogadores trocam de país para obter sucesso.
O primeiro brasileiro campeão do mundo jogou pela Itália. Filó defendeu a "Azurra" na Copa de 1934, quando a Itália venceu.
Em 1958, o marroquino Fontaine fez 13 gols na Copa da Suécia pela França e tornou-se o maior artilheiro de um Mundial.
Na Copa do Chile, o brasileiro Mazola, que fora campeão do mundo em 58, atuou pela seleção italiana com o nome de Altafini.
Nesse mesmo Mundial, a Espanha não contou com o argentino Di Stéfano, que se contundira.
Em 1966, o moçambicano Eusébio foi o artilheiro da Copa da Inglaterra jogando por Portugal.
Segundo a regra de hoje, no entanto, um jogador que já tenha defendido uma seleção em jogos oficiais não pode defender outra.
A Constituição brasileira permite, desde 95, que um cidadão, a fim do "exercício de direitos civis", tenha dupla nacionalidade.
(RBu)

LEIA MAIS sobre a revolução no mercado de jogadores na coluna "'Futebol no Mundo" na pág. 3-2

Texto Anterior: Família pesa na troca de pátria
Próximo Texto: O futebol entra de cambulhada no Paulista-97
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.