São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 1996 |
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Homem tem pênis cortado em Campinas Polícia acusa a mulher da vítima pelo crime PATRÍCIA ARICÓ
Os motivos não foram revelados. Segundo a polícia, vizinhos informaram que o casal brigava muito e que, na noite de sábado, os dois discutiram. Funcionários do hospital Celso Pierro, que não quiseram se identificar, disseram que Neide teve uma crise nervosa e está internada no setor de psiquiatria do hospital. A Folha não pôde se comunicar com a acusada. Cirurgia Segundo a assessoria da Unicamp, o comerciante passou por uma cirurgia de reconstituição do pênis que durou uma hora e meia e foi feita pela equipe do urologista Fernando Alves Pereira. A assessoria de imprensa informou que o paciente tem chances de ter suas funções normalizadas e que deve ter alta em dois dias, apesar de sua recuperação total estar prevista para acontecer entre 30 e 40 dias. "A única preocupação dos médicos é que possa haver uma complicação na uretra do paciente. Ele pode ter a uretra estreitada, um problema chamado de estenose, que ocasiona uma dificuldade no momento de urinar", informou a assessoria de imprensa. Parentes Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 23h no bairro Parque Universitário, na região sul de Campinas. O casal mora, com duas filhas adolescentes, em uma casa de classe média atrás da Vidraçaria Silva, da qual são proprietários. O montador mecânico Malaquias Clemente de Souza, 43, vizinho do casal, disse que as brigas entre eles eram constantes. "Eles sempre brigavam, e ele tinha receio dela, que vivia dando escândalo na rua. Além disso, ele fumava escondido, aos 40 anos, porque ela não gostava de cigarros", disse. A tia de Silva, Matilde Maria, 52, disse durante visita ao hospital que não sabia que o casal brigava e que nunca soube se Neide tinha problemas neurológicos. "Sou de Poços de Caldas (MG) e não tenho muito contato com eles", disse. Matilde e a família viajaram para Campinas para passar o Natal e o réveillon com a família. O estudante Tiago Silva, primo do comerciante, disse que o primo não quer conversar com a imprensa e nem quer dar qualquer tipo de informação. Texto Anterior: Cai o ritmo de crescimento da população Próximo Texto: País registrou 5 agressões Índice |
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