São Paulo, terça-feira, 31 de dezembro de 1996 |
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O barroco alemão do músico Christopher Graupner é recuperado
LUIS S.KRAUSZ
A obra de Graupner caracteriza-se por melodias simples, mas ricamente ornamentadas, e de tom idílico e pastoral, em que se nota uma marcada influência de Arcângelo Corelli. O grupo eslovaco Música Aeterna, dirigido por Jan Kleinbussink, fez a primeira gravação mundial da Abertura em Mi bemol para duas flautas de Christoph Graupner, cujo manuscrito encontra-se na biblioteca de Darmstadt. O mesmo disco traz também a primeira gravação de duas obras de Georg Philipp Telemann, cujas partituras só chegaram aos nossos dias através de cópias feitas por Graupner, que era amigo deste compositor. São um concerto para dois violinos e uma Abertura com violino concertante, com marcada influência de Vivaldi. Essas obras não são extraordinárias. São exemplos de boa música barroca alemã, criada para acompanhar os elaborados rituais da vida cotidiana da aristocracia. A interpretação de Kleinbussink e do Musica Aeterna busca reproduzir a sonoridade, os ritmos e a atmosfera da época, inserindo-se na tendência histórica, muito em voga atualmente. O CD, registrado pela Slovart Records e distribuído no Brasil pelo selo Paulus, traz outra vez à vida um pouco deste belo repertório esquecido. Disco: Music from the Court of Darmstadt Lançamento: Slovart Records/Paulus Quanto: R$ 17, em média Texto Anterior: Sviatoslav Richter transporta Bach e Mozart para outras esferas Próximo Texto: Novo selo lança, sem libreto, a 'Fosca', de Carlos Gomes Índice |
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