São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996 |
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Para Maia, guardas devem ser mais 'enérgicos'
SÉRGIO TORRES
Segundo Maia, ao ser abordado, após os disparos, o comerciante não trazia carteira de habilitação e documentos do carro. Maia disse ainda que foi encontrada no carro "uma erva, que se supõe ser maconha" e que o motorista "estava aparentemente drogado". O delegado-adjunto da 15ª DP negou que o comerciante portasse maconha e estivesse sem documentos. O prefeito disse que o Mitsubishi passou cinco vezes -o comerciante afirma que foram só três- em frente à Gávea Pequena. "O homem passou de forma mais que suspeita. Uma vez pode ter errado o caminho, mas na quinta vez foi dada ordem para que ele parasse o veículo. Ele não parou e os disparos foram feitos", disse o prefeito. Segundo Maia, em situações como a da madrugada de ontem, "a ordem é atirar no veículo, no pneu, para interromper o curso do veículo". Maia afirmou que os seguranças da Guarda Municipal que vigiam a Gávea Pequena e o Palácio da Cidade (sede social da prefeitura) são autorizados pela PM a portar armas. A ordem, segundo o prefeito, foi dada na segunda administração do ex-governador Leonel Brizola (1991-94). (ST) Texto Anterior: Carro é baleado por guardas de Maia Próximo Texto: 'Não fazia a menor idéia de que ele morava ali' Índice |
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