São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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Doença 'antiga' não seria paga

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado José Pinotti criticou o projeto de lei da Câmara também por excluir o tratamento de doenças existentes antes da assinatura do seguro-saúde.
"É fácil provar que um câncer descoberto hoje já estava se formando anos antes", diz. Os pacientes seriam prejudicados pelas empresas que se negariam a dar atendimento a doenças com esse tipo de diagnóstico.
Segundo Ferreira, essa proposta evita que as empresas sejam vítimas de "fraudes": uma pessoa já doente contrataria um plano de saúde sem informá-lo sobre sua situação, exigindo um tratamento da doença.
Para Arlindo de Almeida, presidente da Abrange (Associação Brasileira das Empresas de Medicina de Grupo), o projeto da Câmara é "lógico".
"Em nenhum lugar do mundo é possível que os planos cubram todos os tratamentos. Os seguros privados são atividades suplementares às do Estado."
Para a deputada e médica Jandira Feghali (PC do B-RJ), o projeto de Ferreira é resultado do "lobby" dos grupos privados. "Representantes de todos esses grupos estavam na comissão, no dia da votação", diz.

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