São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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Prefeitura adia implantação do plano de saúde na região central

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de São Paulo desistiu de implantar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde) na região central.
Na semana passada, o TJ (Tribunal de Justiça) proibiu a implantação do PAS, alegando que a lei que institui o plano pode ser inconstitucional.
O secretário Roberto Paulo Richter (Saúde) afirmou, depois de conhecer a decisão do TJ, que a prefeitura manteria o PAS funcionando em Pirituba e iria implantá-lo no centro. Mas o prefeito Paulo Maluf preferiu aguardar um novo pronunciamento do TJ.
O PAS, aprovado pela Câmara no ano passado, prevê a transferência dos hospitais da prefeitura para cooperativas de médicos licenciados da prefeitura. O governo pagará R$ 10 por mês às cooperativas por morador cadastrado. Os funcionários que não aderirem ao PAS serão transferidos.
Foi por considerar que os médicos estavam sendo prejudicados, entre outros motivos, que as entidades médicas entraram na Justiça.
Até anteontem, 17.899 pessoas passaram pelo Pronto-Socorro do hospital de Pirituba.
Isso representa um crescimento de 49,13% em relação ao total de atendidos em janeiro de 95, quando o PAS ainda não existia.

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