São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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USP cria banco de DNA com malformações raras

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BAURU

A USP (Universidade de São Paulo) está implantando em Bauru (345 km a noroeste de São Paulo) o primeiro banco de DNA que relaciona casos raros de malformações congênitas no Brasil.
O DNA é o código genético, que traz todas as características de uma pessoa. É individual e fornece uma espécie de "impressão digital" de cada ser humano.
O biólogo e especialista em genética Esiquiel de Miranda, 41, responsável pelo banco de DNA, disse que já tem um arquivo com 140 amostras diferentes, indicando 15 tipos de malformações raras.
Entre as malformações catalogadas, estão defeitos genéticos que causaram retardo mental, ausência de olhos e orelha, cavidades na face, céu da boca e nariz e deformidades nas mãos.
"Neste momento, estamos mapeando casos, com a identificação dos erros genéticos. No futuro, esse banco vai ser importante na prevenção dos casos antes da fecundação de seres humanos com tais deficiências", afirmou Miranda.
O banco funciona no Hospital de Reabilitação de Bauru, mantido pela USP.
O DNA estudado é obtido de amostras de sangue coletadas dos pacientes atendidos no hospital.

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