São Paulo, quinta-feira, 1 de fevereiro de 1996
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CMN fixa limite rígido para base monetária

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou ontem a programação monetária para 1996 que prevê mais um ano apertado para a economia brasileira.
O diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Francisco Lopes, disse que vai haver menos dinheiro disponível na economia este ano.
A soma do papel moeda em poder do público com os depósitos à vista (conhecido como M1) deve variar 17,8% este ano -contra 27,5% em 1995.
O papel moeda em circulação, mais as reservas bancárias (base monetária), terá variação de 22,4% -um pouco acima da verificada no ano passado (22,4%).
O CMN decidiu também aumentar o limite para as operações de ARO (Antecipação de Receita Orçamentária) dos Estados.
Agora, o saldo verificado em 30 de novembro do ano passado será corrigido mensalmente pela TR (Taxa Referencial de juros).
Além disso, os bancos poderão aumentar em 25% os empréstimos nas renegociações de operações já contratadas e as novas operações devem ficar dentro do limite.
Quanto às regras da securitização de US$ 7 bilhões da dívida agrícola, o CNM definiu que o Tesouro emitirá os títulos em quatro parcelas. A primeira, de R$ 1,75 bilhão, será lançada até 15 de setembro. As outras parcelas serão liberadas em janeiro de 1998, janeiro de 2000 e janeiro de 2002. A remuneração dos títulos vai depender da fonte de recurso.

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