São Paulo, sexta-feira, 2 de fevereiro de 1996 |
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Sindicalistas contestam líder da Força
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Eles discordaram da posição do diretor da entidade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, de que o governo não deve aceitar propostas da CUT que vão além dos pontos acertados no acordo da Previdência Social. "A aposentadoria proporcional é um direito conquistado e afeta também os metalúrgicos da Força Sindical, não só da CUT", afirmou Carlos Aparício Clemente, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, filiado à Força Sindical. Segundo ele, os metalúrgicos que perdem o emprego conseguem garantir uma renda mínima com a aposentadoria proporcional. "Daí eles fazem um bico e conseguem sobreviver." Clemente diz que pretende levar o debate aos fóruns internos da Força Sindical. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e membro da direção executiva da Força Sindical, Claudio Camargo Crê, o Magrão, concorda com Clemente. "É um direito conquistado muito importante." Os dois discordam, no entanto, da aposentadoria especial para o professor universitário, que consideram privilegiados. Paulinho diz que aceita o debate com Clemente e Magrão. "Eu não faço questão de acabar com a proporcional. Mas não aceito a aposentadoria especial do professor universitário." O presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo da Força Sindical, José Firmo, vai mais longe. Ele defende a aposentadoria proporcional e a manutenção da aposentadoria por tempo de serviço e não a troca por tempo de contribuição, como prevê acordo com o governo. Texto Anterior: Central cede em aposentadoria para 3º grau Próximo Texto: Comprador da Light só vai poder aumentar tarifa depois de 1 ano Índice |
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