São Paulo, domingo, 4 de fevereiro de 1996
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"Chefão" da Fuvest não sabia o que cursar

O diretor-executivo da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), Alceu Gonçalves de Pinho Filho, 62, hoje responsável pelo destino profissional de milhares de jovens, não era, na adolescência, um exemplo de determinação.
Cursava engenharia, resolveu prestar medicina, mas acabou abraçando a física. "Na época, vestibular era direito, medicina ou engenharia", diz.
A caminho da inscrição, encontrou um amigo no ônibus, que o convenceu a fazer uma visita a um físico italiano -bastaria descer dois pontos de ônibus antes do destino.
"Fiquei fascinado e decidi prestar física", conta o hoje professor-doutor de física da Universidade de São Paulo.
"Conversei com papai, que disse: 'Se você quer fazer física, tudo bem, mas só depois que se formar em engenharia"', conta Pinho Filho.
Foi durante o curso de engenharia -mais precisamente no final do segundo ano- que Pinho Filho teve seu primeiro emprego. Trabalhou como topógrafo no início dos anos 50, na construção de uma estrada, no Alto da Boa Vista, Rio.
Trabalhava para a Prefeitura do Rio de Janeiro. "Naquela época não era comum o concurso para atuar no serviço público. Foi puro oportunismo. Passava todo dia de bonde em frente a um local de recrutamento", lembra Pinho Filho.
Na época, cursava Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro. "Disse que era estudante, não tinha experiência, mas resolveram me experimentar mesmo assim. E fiquei."

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