São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996 |
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Estudo da SBPC é incompleto, diz governo
LUCAS FIGUEIREDO
A Aeronáutica argumentará que a entidade está defendendo interesses de empresas que perderam a concorrência informal do Sivam e agora querem tumultuar o projeto. A SBPC consultou empresas de radares e fez um orçamento paralelo com preço de US$ 934 milhões, um custo 33% menor que o do projeto do governo. Entre as empresas consultadas pela entidade está a Thomson, da França, que perdeu para a norte-americana Raytheon a concorrência informal promovida pelo governo. No relatório que irá enviar à supercomissão do Senado que investiga o Sivam, a Aeronáutica dirá que "não é legítimo que todo um processo de seleção de fornecedores seja desconsiderado, com enormes custos para o país, em benefício de empresas que tiveram seus interesses contrariados". A Aeronáutica dirá que o orçamento feito pela entidade está errado porque desconsiderou equipamentos previstos no projeto. Segundo o ministério, a entidade teve acesso somente ao contrato assinado com a Raytheon, que não contém os detalhes dos equipamentos. A descrição completa estaria nos anexos do contrato, que a SBPC desconheceria. O ministério irá rebater proposta da SBPC para que o governo faça licitação pública. Segundo a Aeronáutica, a licitação seria uma forma de beneficiar empresas que perderam a concorrência informal. Westinghouse A empresa norte-americana Westinghouse enviou ao Senado documento contestando seu afastamento do projeto, promovido pela comissão coordenadora do Sivam. A empresa foi informada pela comissão, em maio de 1994, que havia ganho a concorrência informal para ser subfornecedora de equipamentos. Em 95, foi substituída pela Martin Marietta, que teria equipamentos mais baratos. Texto Anterior: Conselho Superior Próximo Texto: Comissão deve aprovar projeto Índice |
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