São Paulo, segunda-feira, 5 de fevereiro de 1996 |
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Muricy reivindica favoritismo ao São Paulo
MÁRIO MOREIRA
"É preciso respeitar o São Paulo, um time bicampeão mundial. Não podem ficar falando que somos a quarta ou quinta força do Paulista", disse Muricy, logo após o jogo. No vestiário, mais calmo, o técnico mudou o discurso. "Ainda somos a quinta força do campeonato, porque o time está em formação. Mas vamos brigar muito." Muricy teve que refazer seu plano tático antes da partida, pois André, que entraria no meio-campo, sentiu-se mal no hotel. O técnico, então, optou pela entrada de um terceiro zagueiro, Gilmar, em vez do meia Denílson. Para Muricy, a escolha se revelou acertada. "O Santos não conseguiu penetrar pelo meio. Eles tiveram que ir pelos lados -como queríamos, para aproveitar o espaço nas costas dos laterais." Foi por esses espaços que, usando a velocidade de Valdir e Almir, o São Paulo criou as melhores chances, inclusive seus dois gols. No primeiro, o meio-campista Edmílson fez um lançamento para o lateral-esquerdo Guilherme, que recebeu a bola atrás do lateral santista Cláudio, invadiu a área e marcou com um chute forte. No segundo, Valdir recebeu livre pela ponta direita e cruzou para a entrada rápida de Almir, que bateu forte e rasteiro. O Santos abrira o placar num pênalti inexistente de Gilmar sobre Giovanni, cobrado pelo próprio meia-atacante santista. A não ser na primeira metade do primeiro tempo, quando a defesa são-paulina ainda não tinha se acertado e dava algum espaço, o Santos pouco ameaçou. Mesmo após a substituição de Valdir por André, devido à expulsão de Guilherme, o São Paulo manteve o domínio tático do jogo. Texto Anterior: Amorim busca substitutos de convocados Próximo Texto: Narciso irrita Candinho Índice |
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