São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Sakai contrata a produção
DO ENVIADO ESPECIAL A GUAÍRA Maurício Sakai, 46, que administra uma área irrigada de 202 ha, disse que não viveu as mesmas dificuldades que a maioria dos produtores de Guaíra porque só trabalha por meio de contrato com as indústrias.Foi assim que garantiu 25% de lucratividade sobre a produção contratada de tomate industrial com as empresas Cica e Peixe, que lhe oferecem preço de garantia, mais adubo, defensivos e insumos. "Sei que fui um dos poucos que conseguiu pagar o financiamento da safra passada, mas acabei descapitalizado. Para recuperar, não vou comprar nada este ano, seja para mim ou para a lavoura", disse Sakai. Armando Aratani, 30, não teve a mesma sorte. Engenheiro agrônomo e produtor, ele reduziu 27% dos 370 hectares de área irrigada usados na última safra. Segundo Aratani, 70% da área é utilizada com culturas de risco, como pimentão, batata e cebola, deixando o restante para a soja. A dívida, segundo Aratani, começou a ser acumulada a partir da geada de julho de 94, quando perdeu toda a produção de tomate, feijão e batata. Mesmo depois de replantar em 120 ha, voltou a perder toda a produção com a seca. Texto Anterior: Nogueira renegocia dívidas Próximo Texto: Clima favorece a safra no interior paulista Índice |
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