São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996 |
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Grupo lança médico russo para presidente; ONU vai investigar teste nuclear francês; EUA começam juízo de ataque antiaborto; A FRASE; Mortos em queda de avião chegam a 24; Nigéria e Camarões combatem por ilhas; França promete abrir fronteiras; Corte italiana estuda ação contra ex-nazista Grupo lança médico russo para presidente A Comissão Eleitoral da Rússia registrou um grupo que promove o oftalmologista Sviatoslav Fiodorov à Presidência do país. O médico disse que ainda não sabe se será candidato em 16 de junho. Fiodorov, um dos dez homens mais ricos da Rússia, lidera o Partido da Autogestão dos Trabalhadores (centro-esquerda). ONU vai investigar teste nuclear francês Uma equipe de cientistas escolhidos pela agência atômica da ONU vai investigar se houve contaminação radiativa ou vazamento nos testes nucleares franceses nos atóis de Mururoa e Fangataufa (Pacífico). O país fez seis testes no local entre setembro de 1995 e janeiro de 1996. EUA começam juízo de ataque antiaborto Começou ontem em Massachusetts (nordeste dos EUA) o julgamento de John Salvi 3º, 24, acusado do pior ataque antiaborto do país. Duas recepcionistas morreram e cinco pessoas foram feridas a tiros em ataques a duas clínicas, em dezembro de 1994. A FRASE "Meu maior desejo é poder voltar ao Haiti com minha mãe e fazer com que meus dois filhos conheçam a terra natal." (Do ex-ditador do Haiti Jean Claude Duvalier, o Baby Doc, que fugiu há dez anos para a França, no livro "Haiti - Dez anos de História Secreta".) Mortos em queda de avião chegam a 24 Os mortos na queda de um avião de carga colombiano DC-8 numa cidade próxima a Assunção (capital paraguaia) chegaram ontem a 24, segundo balanço oficial. A Aeronáutica Civil do Paraguai disse que o avião, que ia para Campinas (SP), estava sendo usado havia 42 anos. Nigéria e Camarões combatem por ilhas Nigéria e Camarões (oeste da ãfrica) disseram que suas tropas combateram no fim-de-semana por causa de um grupo de ilhas conhecido como Bakassi, em região petrolífera. Pelo menos um soldado de cada país morreu. Os dois países reivindicam as ilhas. França promete abrir fronteiras A França se disse satisfeita com a melhoria do combate à entrada de drogas na Europa e prometeu implementar o acordo de Schengen, que garante o fim do controle de fronteiras entre sete países da região. O país assinou o tratado, mas retardou sua implementação acusando a falta de controle dos outros países. Corte italiana estuda ação contra ex-nazista A Corte Constitucional começa hoje a estudar a admissão de partes civis na ação contra o ex-oficial nazista Erich Priebke, acusado da morte de 335 pessoas em 1944. Se as partes foram admitidas, haverá uma audiência para determinar o início do julgamento. Priebke foi preso na Argentina e extraditado para a Itália. Próximo Texto: Papa inicia viagem à América Latina Índice |
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