São Paulo, terça-feira, 6 de fevereiro de 1996
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Escolha é longa e complicada

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O processo de escolha dos candidatos à Presidência dos Estados Unidos é longo e complicado.
Antes da Segunda Guerra Mundial, os delegados às convenções nacionais dos partidos resolviam o assunto por meio de barganhas políticas negociadas em corredores durante as convenções.
Depois, em especial a partir da década de 60, os filiados aos partidos e os eleitores sem filiação partidária passaram a ter papel fundamental.
Na maioria dos Estados, realizam-se eleições primárias.
Nelas, os eleitores votam em chapas de delegados à convenção nacional. Os delegados estão pública e previamente comprometidos com um dos aspirantes à candidatura presidencial.
Em outros Estados, como Louisiana e Iowa, apenas os filiados a cada partido votam em convenções em chapas de delegados também comprometidos de público e de antemão com um dos aspirantes.
Assim, quando as convenções nacionais partidárias se reúnem nos meses de julho e agosto, seu papel é de apenas referendar o que as primárias e as convenções regionais já decidiram.
Durante as convenções, no entanto, ainda se costuma fazer a escolha do candidato à Vice-Presidência.
(CELS)

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