São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996
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Empresa destrói Ray-Bans falsos

Fabricante perde US$ 2 mi por ano

DA SUCURSAL DO RIO

Preocupada com o aumento das falsificações de seus óculos de sol Ray-Ban, a empresa Bausch & Lomb destruiu 2.500 óculos falsificados como início de campanha pública de esclarecimento ao consumidor.
No pátio da empresa no Rio, os óculos foram quebrados por uma motoniveladora. O diretor comercial, João Pedro Serra, disse estar cada vez mais difícil para o consumidor identificar os modelos falsificados.
A maior preocupação é em relação a modelos feitos em fábricas legalizadas de Taiwan. Em 95, foram apreendidos no país cerca de 4.000 óculos falsos. Segundo Serra, já são vendidos modelos falsificados até em óticas especializadas.
A empresa -uma multinacional com sede nos EUA- calcula que suas perdas no país devido à venda de óculos falsificados cheguem à casa de US$ 2 milhões por ano. Em todo o mundo, a perda anual seria da ordem de US$ 50 milhões.
No ano passado, houve uma apreensão recorde no Chile de 440 mil óculos, que estavam vindo de Taiwan por avião e seriam distribuídos em países da América Latina, como o Brasil.
Esse novo esquema de falsificação começou a ser levantado no Brasil após a apreensão de mil óculos em uma cadeia de lojas do Rio de Janeiro.
Os modelos teriam sido comprados em Manaus (AM) e estavam à venda por R$ 29,99. O preço baixo motivou a investigação da Bausch & Lomb.

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