São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996 |
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Amaral corta e 'estraga' cabelo de jogadores
MÁRIO MAGALHÃES
Duas vezes vencedor de campeonatos mundiais de corte (Paris e Cannes), o carioca Paulo César cortou anteontem à noite o cabelo de quase toda a equipe. Deixou o catarinense Leandro com corte parecido com o que marcou Dunga no Mundial-94, com cabelo espetado. "É o modelo Pimentinha", define Paulo César, referindo-se ao personagem de quadrinhos. "Paulo disse que iria me deixar igual a um atleta que ele admira muito, o Dunga. Gostei", contou Leandro. Dono de um salão em Ipanema (zona sul do Rio), o cabeleireiro teve uma dificuldade especial com o cabelo dos jogadores. Na Copa Ouro, em janeiro, o meia Amaral utilizou um barbeador elétrico para "aparar" o cabelo dos jogadores André Luís, Jamelli, Dida e Flávio Conceição. "Ele deixou os cabelos pelados e não deu para resolver", disse Paulo César. "Só vão melhorar em 20 dias, quando crescerem." "Sou bom de corte", respondeu Amaral. Brincando, disse que cobrou US$ 20,00 por cada "freguês". "Agora vou cortar é o cabelo desse cabeleireiro." O meia Souza recusou-se a deixar Paulo César cortar-lhe o cabelo. "Tenho meu cabeleireiro há dois anos. Por que vou mudar?" Paulo César prefere cabelos curtos. "Não gosto daquele monte de argentinos com cabelos caídos na testa e nos ombros." Para o cabeleireiro -sem contar a seleção brasileira-, a moda capilar no futebol mundial é ditada pelas seleções holandesa e alemã. O calista João Adriano também atendeu aos jogadores. (MM) Texto Anterior: Para Zagallo, rival é intragável Próximo Texto: Modalidade luta para mostrar que merece lugar nos Jogos Olímpicos Índice |
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