São Paulo, sábado, 10 de fevereiro de 1996 |
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Tiroteio em favela deixa 5 pessoas mortas
SERGIO TORRES
Todas as vítimas seriam integrantes da quadrilha responsável pela venda de cocaína e maconha na favela, segundo o 27º BPM (Batalhão de Polícia Militar), sediado em Santa Cruz. O batalhão aponta como responsável pela chacina o bando supostamente liderado pelo traficante conhecido por Murilo. Segundo o 27º BPM, no ano passado Murilo havia sido expulso da favela do Aço pelo rival Rubinho, que teria assumido o controle da tráfico na região. Como Rubinho foi preso em janeiro, Murilo teria reunido um grupo de criminosos inimigos para tentar reconquistar as "bocas" (pontos-de-venda) da favela. A invasão da favela teria acontecido na madrugada de ontem. Surpreendidos pela ação do grupo de Murilo, os traficantes locais não conseguiram rechaçar o ataque. Repletos de tiros, os cinco corpos foram deixados pelos assassinos em frente ao número 13 da rua São Comário, na favela. Até o fim da tarde apenas uma das vítimas -um homem que aparentava cerca de 25 anos- não estava identificado pelo IML (Instituto Médico Legal). Os outros mortos no tiroteio ocorrido na favela do Aço são Damião da Costa Figueiredo, 25, Luís Carlos Leopoldino, 29, Sidney Pereira, 23, e Wanderley Ferreira Sarandão, 24. Texto Anterior: Um "deus" vai à terra da negritude Próximo Texto: Para advogados, apitar em Ipanema é exercer cidadania Índice |
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