São Paulo, sábado, 10 de fevereiro de 1996 |
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Friedkin faz obra-prima ignorada
INÁCIO ARAUJO
Vai do sucesso de "O Exorcista" ao fracasso de "Viver e Morrer em Los Angeles" (TNT, 22h), policial de 1985. No entanto, desde o belo título "Viver e Morrer" merecia outro destino. É uma aula assombrosa de cinema de ação e, talvez, o melhor filme de perseguição já feito. A diferença não está na técnica, na habilidade, e sim em uma postura documental. A intriga não conta: envolve a busca de um alto criminoso. O que há para ver é a filmagem de um bar ou de uma rua: há vida e respiração em tudo. "Viver e Morrer" é um espetáculo porque nele as coisas e a capacidade de observá-las vem antes (e depois) das normas. É o inverso do cinema dominante atual. Vale ver e comparar com, digamos, "Velocidade Máxima". Friedkin, sim, sabe correr. (IA) Texto Anterior: Michael Jackson requebra o pescoço! Próximo Texto: Invasão; Internacional; Vaga; Esporte fashion Índice |
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