São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

DEPOIMENTO

"Minha primeira experiência com namoro por correspondência não foi das melhores. O sujeito morava em Los Angeles e colocou um anúncio no jornal paulista Primeiramão, de serviços gratuitos, por intermédio de um correspondente americano. As cartas dele, ao contrário das do Adam, meu noivo, eram longas, cheias de promessas e vinham com presentes. Cheguei a ir para Los Angeles, ver no que dava, e morei seis meses com ele. Já no início percebi que o 'empreiteiro' não passava de um ladrilheiro. Ele também não era americano, como eu pensei, mas húngaro. Chegando lá, ele me disse que tinha um filho com outra mulher na Hungria. Também estava enrolado com dívidas nos EUA. Fiquei mais do que deveria com ele, porque não quis dar o braço a torcer. A correspondência com os rapazes da revista inglesa começou da Califórnia, quando eu vi que a coisa ali não ia dar certo. Dos três rapazes que se corresponderam comigo, houve um que eu gostei até mais do que o Adam. Mas mamãe, que os conheceu antes de mim, disse que ele não tinha nada a ver comigo. Eu marquei encontro com os três e vi que ela tinha razão."

Marjorie Abuleac, 27, é relações-públicas.

Texto Anterior: Namoro por correspondência leva ao altar
Próximo Texto: Evite o 'cotovelo-maracujá'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.