São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996 |
Próximo Texto |
Índice
Corinthians joga 'sob protesto'
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Os corintianos, com dez pontos em quatro jogos, apesar de reclamarem da marcação do clássico de hoje, às 16h, para o estádio do adversário, consideram-se favoritos. O favoritismo justifica-se pelos desfalques do Santos, sem Jamelli e Narciso, na seleção, Giovanni, Gallo e Cláudio, suspensos, e Marcelo Passos, contundido. "Também temos desfalques, mas nosso grupo é melhor", disse o meia Leônidas. Os corintianos Zé Elias, Souza e Alexandre Lopes, na seleção, e Célio Silva e Róbson, contundidos, não jogam. "A diferença é que o Santos perdeu o Giovanni, mas nós teremos o Edmundo e o Marcelinho", analisou o lateral Silvinho. A equipe pretende aproveitar a má fase do Santos, que perdeu as duas últimas partidas, e sair da Vila com os três pontos. Em 95, o Corinthians perdeu no campo adversário, por 3 a 1, no Paulista, e 3 a 0, no Brasileiro. Em 96, pelo Torneio de Verão, a derrota foi por 3 a 1. "Desta vez acho que vai ser diferente", declarou Edmundo. "Mas que não é certo ter que jogar lá, não é." O atacante argumentou que, como no segundo turno a partida deverá ser no Pacaembu, o Santos não deveria ter o direito de jogar agora em casa. "O Pacaembu é campo neutro. A Vila, não." Jorge Neme, diretor de futebol do Corinthians, afirmou que o time jogará "sob protesto". "A Vila não oferece condições, os vestiários estão em mau estado, a diretoria e a imprensa escrita não têm onde sentar... " A diretoria corintiana havia sugerido que o jogo passasse para o interior do Estado, mas o Santos não aceitou. "Eles foram teimosos", disse Neme. LEIA MAIS sobre o clássico e a rodada do Campeonato Paulista às págs. 2 a 4 Próximo Texto: Poy deu seu último salto, para a memória Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |