São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996 |
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Pesquisa inclui 72 crianças entrevistadas
OTÁVIO DIAS
Buckingham, 41, é professor de mídia no Instituto de Educação da Universidade de Londres. Atualmente, ele dá aulas na Universidade de Pensilvânia, nos Estados Unidos. Durante o ano letivo de 1993-94, foram entrevistados 72 telespectadores, nas faixas etárias de 6 a 7, 9 a 10, 12 a 13 e 15 a 16 anos. A mesma quantidade de meninos e meninas foi selecionada entre diferentes grupos sociais do país, tanto em termos de renda familiar quanto de origem étnica. Na primeira fase do estudo, as crianças -escolhidas com a ajuda de escolas- foram entrevistadas no horário letivo, em grupos de três, durante 45 minutos. A primeira pergunta colocada para as crianças foi: "Que tipo de coisas você acha perturbador na televisão?" Numa segunda etapa, Buckingham e um assistente voltaram a conversar com grupos selecionados para discutir detalhes de programas e gêneros, como filmes de terror ou noticiários. Ao mesmo tempo, os pesquisadores foram às casas de 20 crianças. Os pais e o filho foram entrevistados sobre os hábitos televisivos da família e o controle exercido pelos pais. Transcritas em 850 páginas, as entrevistas foram submetidas a uma análise qualitativa com o auxílio de um computador. (OD) Texto Anterior: Violência dos telejornais assusta mais Próximo Texto: TV pode ter papel positivo Índice |
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