São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 1996 |
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Falta energia elétrica para 2 bilhões de pessoas
DANIELA FALCÃO
Segundo o relatório, a produção e o consumo de energia será o maior obstáculo ao desenvolvimento sustentável nas cidades a partir do ano 2000. Para o comitê que está discutindo os termos do capítulo sobre uso de energia no Plano de Ação do Habitat 2, o repasse de tecnologia dos países industrializados para os países em desenvolvimento sobre formas alternativas de obtenção de energia é a melhor maneira de ajudar a resolver o problema. Segundo o alemão Gerd Stoeckel, pesquisador da Sociedade Internacional de Energia Solar, mesmo os países em desenvolvimento já têm condições hoje de substituir gradualmente o uso de energia fóssil ou hidrelétrica por energia solar ou eólica (através do vento). "Estudo do Banco Mundial publicado no fim de 95 aponta que o custo da geração de energia por fontes alternativas caiu bastante nos últimos cinco anos, tornando-a acessível aos países mais pobres", disse Stoeckel à Folha. Incentivo O Plano de Ação recomendará que sejam concedidos incentivos fiscais às indústrias que se propuserem a usar energia renovável e não-nociva ao meio ambiente. A energia proveniente da queima de fósseis (como o petróleo) causa poluição do ar e chuva ácida. Outra recomendação será o incentivo à construção de "prédios inteligentes", que reduzam o gasto com energia elétrica. Isso pode ser obtido com a instalação de janelas amplas (para poupar luz) e a utilização de materiais isolantes térmicos (para diminuir o uso de ar-condicionado e aquecedores). (DF) Texto Anterior: Países tentam evitar que plano fique só no papel Próximo Texto: Sambódromo é aberto em SP; obra no Rio deve acabar amanhã Índice |
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