São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

"Não importam os meios"

NELSON DE SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Para Antônio Nóbrega, teatro, cinema, televisão, avenida ou CD, não importa o meio.
"Eu procuro -e para mim isso está ficando cada vez mais claro- separar os meios que fazem com que aquele trabalho seja veiculado. Eu acho que muda só a forma de se fazer."
Ele dá como exemplo o êxito de qualidade e de público obtido por "A Farsa da Boa Preguiça", uma comédia de Ariano Suassuna adaptada para a televisão no final do ano passado, na Globo.
"É uma obra de urdidura, vamos dizer, rural. Ela usou recursos cenográficos, optou por um tipo de montagem bem popular. Não sei se você soube, mas ela teve um índice de audiência, rapaz, espetacular. Incomum para os programas de terça, com público popular."
E olha que "a veiculação dela foi pela televisão", um veículo "essencialmente moderno".
Ele também lembra como um bom exemplo a guitarra. "A gente nunca pode esquecer que a guitarra é apenas um violão eletrificado. Aliás, eu posso eletrificar o meu violino. Aliás, eu até utilizo o meu violino, em 'Segundas Estórias', com uma coisa altamente sofisticada, que é um microfone sem fio."
CD-ROM
Entre os novos meios de veiculação, Nóbrega já se aproxima até dos computadores, ainda que seja uma vítima de tecnofobia. Ele teme, mas acha "o CD-ROM uma coisa maravilhosa".
Já foi procurado para trabalho em educação com ritmos e poesia popular, mas ainda não encontrou "tempo de aprofundar".
(NS)

Texto Anterior: Tonheta vai virar filme
Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.