São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 1996 |
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Grupo sobrevive a naufrágio
DA SUCURSAL DO RIO Cinco pescadores desaparecidos no naufrágio de uma traineira em Angra dos Reis sobreviveram e conseguiram nadar até a praia.Seis pessoas já morreram entre Angra e Parati e uma ainda está desaparecida. A chuva deixou 120 desabrigados. A prefeitura decretou estado de calamidade pública. O prefeito de Angra, Luís Sérgio Nóbrega (PT), 37, quer pedir o desligamento da usina nuclear de Angra 1 caso a cidade fique isolada em função das quedas de barreiras nas estradas. A interrupção das rodovias dificulta a retirada da população em caso de emergência. A assessoria de Furnas, responsável por Angra 1, informou que a empresa não considera necessário desligar a usina porque os acessos não foram totalmente fechados. Protesto A PM do Rio dispersou a tiros cerca de 600 desabrigados de Itaguaí (70 km do Rio) que fecharam à tarde a Rio-Santos. Eles protestavam contra o que consideravam falta de apoio das autoridades. Os cerca de 20 policiais do 27º BPM (Batalhão da PM) atiraram para o alto e para os lados. Houve confronto e desabrigados foram agredidos. Após uma hora de confronto, a rodovia foi reaberta. Os manifestantes queriam um lugar onde pudessem ficar abrigados. Texto Anterior: Defesa sofre com desabamentos Próximo Texto: Carnaval terá praias poluídas Índice |
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