São Paulo, quinta-feira, 15 de fevereiro de 1996
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Esperanças se vão

Não bastam as evidências de que há alternativas melhores. Não bastam os apelos da comunidade científica brasileira. Não bastam as prioridades gritantes, em especial na área social. Nada disso bastou para que o Sivam sofresse, no Congresso, o questionamento que a opinião pública tem reclamado.
Vão também se acumulando as contradições notórias que o projeto exibe já na sua forma atual, a começar pela ausência de recursos materiais (de efetivos em solo ou de aviões) para mobilizar a vigilância territorial que um alarme do Sivam eventualmente exigisse.
Tudo nesse processo continua obscuro desde que veio a público uma autêntica guerrilha de gabinetes envolvendo assessores diretos da Presidência. Caíram os assessores, sem que o grampo telefônico no Planalto fosse até agora apurado. Mas o Sivam passa incólume.
O que mais faz falta em tudo o que se relaciona ao Sivam, até agora, é precisamente a idéia de vigilância. O parecer no Senado apequena ainda mais as esperanças.

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