São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Escolha discreta Decidida por apenas um voto de diferença, a eleição para a presidência do PMDB, em outubro de 1995, foi uma das mais disputadas da história recente do partido. De um lado, o deputado cearense Paes de Andrade, que apesar de não ser um progressista dos mais convictos, conseguiu empolgar os setores de esquerda do partido. De outro lado, o deputado paulista Alberto Goldman, que entrou na disputa pela presidência da legenda com o apoio ostensivo do governo federal. Eleitor de Paes de Andrade, o senador gaúcho Pedro Simon concordou em trocar de voto, mesmo contrariado, depois de uma longa conversa com o governador do Rio Grande Sul, Antônio Britto. Dias antes da eleição, Simon foi avisado que Goldman pensava em compor a chapa com o nome do ex-governador mineiro Newton Cardoso para a vaga de secretário-geral. Incomodado, protestou com o candidato: - Olha aqui, Goldman. Se você tiver que escolher um espertalhão, vê se arruma pelo menos um nome desconhecido. Texto Anterior: Comando único; Cartada malufista; Folião discreto; Humor presidencial; Pelo telefone; Aposta tucana; Novo imposto; Memória agrária; Demora federal; República da banana; Vergonha nacional; Mau exemplo; Dinheiro fácil; Alvo preferencial; Na contramão; Visita à Folha Próximo Texto: Protestos congestionam telefones dos deputados Índice |
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