São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996
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Saúde teme leptospirose

DA SUCURSAL DO RIO

A Secretaria Municipal de Saúde teme um novo surto de leptospirose como aconteceu na enchente de 1988, quando foram registrados 500 casos em um mês, entre fevereiro e março.
Para tentar amenizar o problema, a secretaria encaminhou às suas 101 unidades (entre hospitais, centros médicos, postos de saúdes e PAMs) e às regiões administrativas dos bairros mais afetados folhetos para serem distribuídos à população sobre prevenção e tratamento das doenças.
Além da leptospirose, a secretaria está em estado de alerta contra doenças como hepatite do tipo A e diarréia.
A leptospirose exige internação e é transmitida pela urina dos ratos. Segundo a coordenadora de Epidemiologia da Secretaria, Meri Baran, 55, a bactéria penetra através da pele e contamina facilmente.
Os primeiros sinais da doença lembram a dengue e o diagnóstico só é possível através de exame de sangue.
Os principais sintomas são febre alta, forte dor no corpo, dor de cabeça e icterícia (amarelamento do corpo). O período de incubação é de aproximadamente 10 dias.
A principal orientação é quanto à limpeza e tratamento da água de caixas d'águas e cisternas, que podem ser contaminadas pela invasão da água do solo. O folheto ensina a clorar a água de maneira simples, usando apenas uma mistura de água potável e hipocloreto de sódio (água sanitária).

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