São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Força condena ação judicial
MARCOS CÉZARI
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, disse que "a Justiça só pode se intrometer se algum trabalhador for reclamar". Como os trabalhadores estão procurando emprego -e não reclamando-, ele entende que a ação é uma interferência indevida. "Um procurador não pode dizer que alguém não pode trabalhar. Se a Justiça invalidar o contrato, vamos à porta da Justiça. A ação na Justiça não significa nada." O presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, pediu equilíbrio à Justiça no encaminhamento e julgamento do acordo, que pode ir contra o maior direito do trabalhador, que é o emprego. Medeiros atacou, sem citar nomes, os que são contra o acordo por contrariar a lei. "Ilegal é deixar um pai de família dois ou três anos desempregado, sem ter como dar comida aos filhos." Para o presidente da Fiesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, a Justiça está cumprindo um dever de ofício até que a lei mude. Ferreira diz que o governo precisa aumentar os investimentos, aprovar as reformas constitucionais, especialmente a tributária e mudar a legislação trabalhista para que haja mais emprego. (MCz) Texto Anterior: Ministério vai evitar fiscalização de empresas Próximo Texto: Pesquisa vai definir novas moedas de real Índice |
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