São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Paulinho critica decisão do tribunal
MARCOS CÉZARI
Ao ser informado pela Folha, às 20h40, que o TRT-SP concedera a liminar pedida pelo Ministério Público, Paulinho disse que precisa analisar juridicamente a decisão. Para ele, se significar o encarecimento da folha de salários, a empresa que contratou os trabalhadores (a Aliança Metalúrgica) deverá dispensá-los. Se isso ocorrer, "vamos convidá-los a acampar em frente à Procuradoria", disse. Segundo Paulinho, "a Justiça só poderia se intrometer se algum trabalhador fosse reclamar. Um juiz não pode dizer que alguém não pode trabalhar". Ontem à tarde, durante solenidade de assinatura de acordo com a Fiesp e Fundação Roberto Marinho, o presidente da Força Sindical, Luiz Antônio de Medeiros, pediu equilíbrio à Justiça no encaminhamento do caso. Medeiros atacou, sem citar nomes, os críticos do acordo. "Ilegal é deixar um pai de família dois ou três anos desempregado, sem ter como dar comida aos filhos." (MCz) Texto Anterior: FHC reafirma apoio ao acerto Próximo Texto: Metalúrgicos levam texto hoje a Paulo Paiva Índice |
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