São Paulo, sábado, 17 de fevereiro de 1996 |
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Escolas lamentam falta de apoio
VICTOR AGOSTINHO
Diretores da Rosas de Ouro, Nenê de Vila Matilde e Vai-Vai afirmam que, "infelizmente", não existe banqueiro do jogo de bicho por trás do dinheiro necessário para colocar a escola na avenida. O pragmatismo chega a assustar: "Carnaval se faz com dinheiro. Para mim, tanto faz se é dinheiro de bicheiro ou do tráfico. Eu quero é fazer um grande Carnaval", afirmou Adalberto da Silva, 31, tesoureiro da Nenê de Vila Matilde e filho de "seu" Nenê, presidente da escola. O presidente da Vai-Vai, Solon Pereira, 47, reclama que no Rio "os bicheiros são mais dedicados e cuidam melhor das escolas". Na contramão desse sentimento das escolas paulistanas está a Gaviões da Fiel. A diretoria não quer ouvir falar de bicheiro ou político apadrinhando seu Carnaval. "Quem dá o dinheiro vai querer algo em troca. A gente não quer isso na Gavião", diz Tuca, 50, diretor de Carnaval da agremiação. Texto Anterior: SP faz Carnaval do merchandising Próximo Texto: Carnavalesco usa material reciclado Índice |
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