São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996
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Prioridade é atrair os turistas do Mercosul

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Embratur chegou à conclusão que não vale a pena investir mais na imagem da mulher brasileira para vender o país no exterior e nem no turismo de longa distância.
As mulheres sensuais dos cartazes estão dando lugar às atrações ligadas ao lazer, gastronomia, cultura e ecoturismo.
A prioridade agora é investir nos turistas do países que formam o bloco do Mercosul (Argentina, Uruguai e Paraguai) e tentar impedir que o país se transforme em um centro de turismo sexual.
A importância desse mercado pode ser medido pelos levantamentos feitos pela OMT (Organização Mundial de Turismo).
Ela estima que a América do Sul, como um todo, é capaz de gerar um fluxo anual de 7 milhões de turistas para o Brasil.
A criação de vôos sub-regionais entre o Brasil e os países vizinhos é uma das medidas que o governo espera adotar para incrementar o turismo com o Mercosul.
Esses vôos visam criar uma malha aérea entre destinos turísticos não servidos pelas grandes companhias.
A primeira linha, ligando as cidades de Córdoba (Argentina) e Uruguaiana, deverá ser operada pela empresa Rio-Sul e inaugurada até o final deste primeiro semestre.
A Embratur estuda flexibilizar o mercado brasileiro de aviação, incentivando os vôos charters (vôos fretados). Um vôo entre Brasília e Porto Alegre, que hoje custa em torno de R$ 600, poderia custar R$ 150, gerando ainda 23% de lucro para o operador.

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