São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996 |
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União da Ilha aposta nos paetês
DA SUCURSAL DO RIO A União da Ilha, que tradicionalmente marca seus desfiles pela descontração e alegria, escolheu neste ano outra arma para duelar com as grandes adversárias na Marquês de Sapucaí: o luxo."O jurado não gosta do original. Gosta de luxo e vai ter", diz o carnavalesco Chiquinho Spinoza, inconsolável com o 11º lugar do ano passado. Com muito paetê, espelho e renda, a Ilha vai contar as lendas e histórias das regiões por onde passou a galinha dángola até chegar ao Brasil. O impacto começa no carro abre-alas. Nele estará, como a deusa Artemis, a modelo Monique Evans. Ela escandalizou os sambistas em 95 desfilando como porta-bandeira com os seios de fora e vai repetir a façanha no abre-alas. Spinoza diz ter gasto R$ 1 milhão. "Dinheiro não é problema na Ilha." Ele afirma que será seu primeiro desfile feito com a intenção de chocar pelo luxo. "Meu guru diz que vai dar certo." Noventa esculturas de galinhas dángola estarão espalhadas ao longo do desfile, formado por alegorias de inspiração barroca. "Não é um luxo 'cafonê"', diz Spinoza. Texto Anterior: Escola mostra lendas e folclore Próximo Texto: Para Galisteu, bateria é o melhor do desfile Índice |
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