São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996
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Físico trocou universidade por produção em seu ateliê

NELSON ROCCO
DA REPORTAGEM LOCAL

Cansado da vida acadêmica, Aníbal Figueiredo resolveu aplicar os conhecimentos adquiridos na universidade e abrir o Ateliê de Brinquedos Científicos.
Com mestrado em física pela USP (Universidade de São Paulo), Figueiredo, 37, diz que faz uma linha de 35 produtos, "todos voltados para a sala de aula".
Para a produção, ele afirma que usa madeira, latão e acrílico. Uma parte do trabalho é terceirizada.
A clientela é formada por escolas e revendedores de artigos científicos.
Na oficina, a empresa tem três funcionários e, na loja, dois. O empresário diz que fabrica uma média de 40 unidades por mês.
"Nosso faturamento está em torno de R$ 10 mil por mês", conta Figueiredo, lembrando que o investimento total em 1990 foi de US$ 35 mil.
Os itens mais vendidos pelo Ateliê de Brinquedos Científicos são um kit de sistema de roldanas e um "looping", que saem por cerca de R$ 90,00 cada.
O tempo para o desenvolvimento de cada produto, segundo ele, varia conforme a complexidade de cada projeto.
O físico diz que não se arrepende de ter trocado a universidade pela meio empresarial.
"Até agora, foram seis anos de investimento, mas tenho uma expectativa de retorno, já que estamos em uma lacuna de mercado com pouca gente atuando."
(NR)

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