São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996 |
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Fechamento de empresas causa polêmica no setor
NELSON ROCCO
A ABF diz que não há fechamento de empresas. O Instituto Franchising afirma que 186 franqueadores saíram do sistema. Diante da divergência, a Associação Brasileira de Franchising e o Instituto enviaram comunicados à imprensa defendendo seu peixe. "Os resultados, segundo a ABF, não autorizam falar em mortalidade do sistema, ao contrário do que tem sido divulgado recentemente. Na verdade, o sistema de franchising continua atraindo um número crescente de empresas e o Brasil, com 734 franqueadores, já é o terceiro no ranking mundial", diz o comunicado da ABF. 'A frente, pode-se ler que "as suposições de que estaria havendo um aumento da mortalidade do franchising baseiam-se unicamente numa relação de franquias que deixaram de figurar em um guia editado por uma consultoria". O instituto rebate: "Há oito anos publica o 'Guia de Oportunidades em Franchising' e é o pioneiro no Brasil na realização de pesquisas". Para o instituto, o setor começou 96 com 968 empresas, sendo 250 novas franquias, excluídos as 186 que deixaram de franquear. Bernard Jeger, presidente da ABF, está afastado por motivos pessoais. Alberto Carneiro, 32, presidente-interino, diz que o "6º Censo" não demonstra que o setor esteja andando para trás. Foi realizado pela empresa de pesquisa InterScience, com amostra de 200 empresas. "Minha opinião é de que o número de franqueadores é o número de pessoas que pretendem entrar no sistema", afirma Carneiro, referindo-se ao guia do instituto. Marcelo Cherto, 40, presidente do Instituto Franchising, afirma que o levantamento da ABF é parcial, feito sobre os associados, "que devem representar cerca de 50% dos franqueadores do país". "Nosso critério é o internacional, com empresas que já concederam franquia e as que vão conceder", diz Cherto. (NR) Texto Anterior: Festa impulsiona vendas na Ladeira Próximo Texto: Sebrae lança nova série de guia de negócio Índice |
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