São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996
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CARTAS

"Comprei recentemente um Kadett SLE, ano 89, sem direção hidráulica. Gostaria de saber se é possível adaptar o referido equipamento nesse modelo e se existe alguma oficina especializada em Belo Horizonte." (Carlos Cisar Afonseca Júnior - Belo Horizonte, MG)
A Minas Direção (distribuidor autorizado das empresas TRW e DHB) faz esse tipo de adaptação. O endereço é r. Três Pontos, 71, Carlos Prates, Belo Horizonte, MG, tel. (031) 278-1259.

"Comprei um Pointer no dia 21 de agosto do ano passado, na revenda São Vicente. Passado um mês após a revisão dos 10 mil km, realizada na revenda Cubatão, o carro não funcionou mais. Um guincho removeu o veículo até a concessionária Regis, na cidade de Registro (SP). No dia 29 de novembro, após várias ligações para a Regis, ainda não havia previsão para o conserto. Entrei em contato com o serviço de atendimento ao cliente. Depois de duas ligações, com espera de mais de 20 minutos, informaram que as peças danificadas estavam sendo providenciadas e que meu carro estaria pronto em breve. Liguei para a concessionária e fui informado de que eles tinham acabado de receber as peças, mas as bobinas vieram trocadas. Em seguida, me perguntaram se aceitaria colocá-las. Não autorizei. Como a fábrica manda uma concessionária autorizada realizar improvisos no veículo de um consumidor?" (Gustavo Augusto Brites - Cubatão, SP)
A Volkswagen informou que o assunto foi devidamente solucionado no dia 23 de janeiro.
A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou as informações da montadora.

"Gostaria de saber os endereços das fábricas da Fiat no Brasil e na Itália." (Júlio César Maciel Januário - Tupã, SP)
O endereço da fábrica no Brasil é rodovia Fernão Dias km 429, CEP 32530-000, Betim, MG. Na Itália é Corso Agnelli, 200, 10135, Torino.

"Comprei um Uno i.e. no dia 9 de outubro de 95. Notei que o veículo continha anomalias nas portas direita e esquerda. Percebi também que no interior do carro havia um papel de controle de qualidade da indústria, que continha a seguinte frase: 'seção lata - anomalia na porta direita'. Procurei o gerente, que prontificou-se a regularizar o problema, rasgou o papel que havia encontrado e insistiu para que assinasse o contrato de entrega do veículo. Como ele havia se comprometido a consertar as portas ou, se fosse o caso, trocar o veículo, assinei os referidos recibos de entrega. Mesmo depois dos reparos, o defeito continuou. Quero saber se é normal um carro sair da fábrica com defeitos constatados por seu controle de qualidade." (José Eduardo Favarelli - Olimpia, SP)
A Fiat informou que os reparos foram realizados pela revenda Marella nos dias 26 e 27 de dezembro. Disse ainda que no dia 28 entrou em contato com o cliente e foi informada de que o carro se encontra em perfeitas condições de uso.
A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou as informações transmitidas pelo fabricante.

"Tenho um Del Rey, ano 83, a álcool, com câmbio automático. Estou preocupado com o seu consumo, que é de 3 km/l. Verifiquei que alguns mecânicos acham normal esse índice. Gostaria de confirmar essa informação e saber, ainda, qual a causa do consumo que considero excessivo." (Adriano Mattos Júnior - São Paulo, SP)
Segundo o mecânico Luiz Yoshimura, não é confiável fazer uma medição de consumo de um veículo a álcool na cidade. Ele explica que, na sua fase de aquecimento, o motor tende a consumir de 0,8 a 1,1 litro de álcool. O carro a álcool apresenta consumo muito alto na cidade, principalmente se usado em pequenos trajetos, afirma Yoshimura. O mecânico lembra ainda que o carro com câmbio automático tem um consumo maior, de 20% em média, comparando-se com o modelo de câmbio manual. Yoshimura afirma que dependendo do modo como é usado o veículo, o consumo verificado pode ser normal. Ele recomenda, ainda, que o leitor leve o carro numa oficina especializada em regulagem de motor, para analisar a emissões de monóxido de carbono e verificar se o motor tem boa queima de combustível, ou se precisa de regulagem.

"Comprei um Golf GLX no último dia 31 de julho. Nos primeiros dias notei um barulho estranho, na parte traseira do carro, ao passar em qualquer desnível. Levei o carro por três vezes à concessionária, em Resende. Nas duas primeiras, afirmaram que o barulho era normal naquele modelo, por ser fabricado em outro país. Na terceira vez, informaram que o defeito já havia sido detectado. Como o barulho incomoda e me preocupa, gostaria de ter uma solução da montadora." (José Porto - Barra Mansa, RJ)
A Volkswagen esclareceu que manteve contato com a concessionária Auto Real e solicitou nova avaliação do veículo.
A Folha entrou em contato com o leitor e foi informada de que realmente a concessionária entrou em contato com o leitor, mas ainda não conseguiu resolver o problema por falta de peças.

"Ao mesmo tempo em que chegam ao país carros dotados com as mais modernas tecnologias, tivemos a infelicidade de nos deparar com o lançamento do Tipo (Fiat), que caducou na Europa, após o lançamento de seus sucessores, Bravo e Brava. Parece que a montadora aprendeu com a Volkswagen, que trouxe naquela época o já defasado Santana e agora importa o Golf, que sofreu queda vertiginosa nas vendas, na Europa. Não poderia deixar de parabenizar a General Motors e a Ford pelo prestígio dado aos brasileiros, com o lançamento de seus modelos de última geração, como o Vectra, o Corsa, o Escort e o Fiesta remodelado." (Manoel Bernardo - Brasília, DF)

MANUAL DO PROPRIETÁRIO
Os interessados em manuais da Ford devem escrever para av. Maria Coelho Aguiar, 215 -Cenesp-, CEP 05804-900, Santo Amaro, SP, CPI 9.308, anexando à carta uma cópia do certificado de propriedade do veículo. Fiat, Volkswagen e GM recomendam a procura junto à rede de revendedores.

PARA ESCREVER
Envie sua carta para a Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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