São Paulo, domingo, 18 de fevereiro de 1996 |
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Carros especiais marcam época no país
ROSANGELA DE MOURA
Um deles certamente é o Fusca, carro mais vendido no Brasil em todos os tempos. Barato e econômico, foi o primeiro automóvel de gerações de brasileiros. Quando chegou, em 1950, surpreendeu pelo baixo preço, consumo ínfimo e ausência de radiador. Morreu em 86, com vendas em baixa. Voltou em agosto de 1993, graças ao programa de carros "populares". Ainda é o modelo mais barato no mercado -e, graças ao motor maior, tem o melhor desempenho na categoria. Em 95, foram 17.061 Fusca vendidos -o recorde é de 1974, com 237.323 carros comercializados em um ano. Segundo a VW, rodam no Brasil mais de dois milhões deles. Apesar de ter nascido de um DKW, o Puma, esportivo construído em série limitada, se popularizou quando adotou as famílias VW -caso dos modelos GTS e GTE, por exemplo- e GM -com os GTB e GTB S2. Foi produzido sempre em fibra-de-vidro. Perdeu quase todo o status que teve na década de 70. Motor de moto, uma porta só que se abria pelo pára-brisa, rodas traseiras muito juntas e o tamanho minúsculo tornam a Romi-Isetta inesquecível para quem a viu. Derivada de projeto alemão licenciado na Itália, o modelo começou a ser fabricado em 56. O Opala também seguiu firme em seus 24 anos de existência. Foi substituído pelo Omega em 1992, ano em que a General Motors do Brasil comemorou a produção do milionésimo Opala. A Ford lançou em 1967 o Galaxie, automóvel de enorme dimensão, bem ao estilo norte-americano. O sucesso foi imediato e, em 1973, a marca colocou no mercado a versão luxuosa, o Landau, que perdurou até 1983. Colaborou Rosangela de Moura, free-lance para a Folha Texto Anterior: Peugeot agora tem sede na zona sul de SP; Mercedes investe em novo motor na série C; Fiat deve exportar US$ 3 bi em 4 anos; KTM liquida últimas unidades Nissan 95 Próximo Texto: Fiat Tipo será 1º carro brasileiro com airbag Índice |
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