São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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Largo São Bento era lugar 'pitoresco'

DA REPORTAGEM LOCAL

A única reportagem com foto do nº 1 da "Folha da Noite" falava sobre a riqueza de um passeio pelas ruas de São Paulo. Em tom de ironia, citava o largo São Bento como um dos locais mais "pitorescos":
"A começar pela graxa dos automóveis nas ruas e pelas calçadas cobertas de revistas e jornais e a terminar nos lampiões, em cujos braços os 'camelotes' e ambulantes dependuram seus guarda-chuvas".
Um passeio pelo largo São Bento de 1996 mostra que a situação não melhorou ali. Não há mais graxa na rua (o trânsito está restrito a veículos autorizados), nem lampiões, mas não faltam os camelôs.
Luiz Gonzaga de Freitas, 67, vice-reitor do colégio São Bento, trabalha no local desde 1959 e tem saudades "de antigamente". "Era tudo arborizado, com chão de terra. Havia bancos e os bondes passavam em volta. As pessoas vinham só para descansar à sombra. O metrô transformou o largo", diz.

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