São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996 |
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Emerson joga com liberdade
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
"Os times do interior ficam encolhidos, e é mais fácil para a defesa avançar", explicou, antes de passar pelo antidoping. (JCA) * Folha - A Portuguesa não teve Jorginho e Augusto (dupla de zaga titular), mas você e o Fabrício deram conta do recado. Como você analisa sua participação? Emerson - Foi boa. Fico satisfeito principalmente porque voltamos à liderança e mostramos que a Portuguesa tem reservas à altura dos que são considerados titulares. Folha - Na Portuguesa, os defensores têm feito gols. Com a ausência do Ayupe (lateral) e do Jorginho (zagueiro), agora foi sua vez. Qual sua explicação para o fato? Emerson - Os times do interior ficam encolhidos, e é mais fácil para a defesa avançar. O América fez o gol e foi só. A Portuguesa atacou quase que o tempo todo. Então, acho natural que os zagueiros partam para a frente e façam gols. Folha - Apesar da vitória e dos aplausos no final, alguns torcedores chegaram a vaiar a equipe na metade do segundo tempo. O time não foi tão bem ou a torcida é exigente demais? Emerson - A Portuguesa se atrapalhou um pouco com o pênalti perdido, mas depois se encontrou. A vitória foi merecidíssima. O problema é que, no Canindé, não podemos pensar em perder pontos. A torcida é exigente, paga ingresso e vaia mesmo. Texto Anterior: Portuguesa inicia cálculos para obter a classificação Próximo Texto: América critica estado da bola Índice |
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