São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996
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Emerson joga com liberdade

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

O jogador Emerson, 21, autor do primeiro gol da Portuguesa, manteve a tradição da equipe no Paulista-96: a de contar com zagueiros artilheiros.
"Os times do interior ficam encolhidos, e é mais fácil para a defesa avançar", explicou, antes de passar pelo antidoping.
(JCA)
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Folha - A Portuguesa não teve Jorginho e Augusto (dupla de zaga titular), mas você e o Fabrício deram conta do recado. Como você analisa sua participação?
Emerson - Foi boa. Fico satisfeito principalmente porque voltamos à liderança e mostramos que a Portuguesa tem reservas à altura dos que são considerados titulares.
Folha - Na Portuguesa, os defensores têm feito gols. Com a ausência do Ayupe (lateral) e do Jorginho (zagueiro), agora foi sua vez. Qual sua explicação para o fato?
Emerson - Os times do interior ficam encolhidos, e é mais fácil para a defesa avançar.
O América fez o gol e foi só. A Portuguesa atacou quase que o tempo todo. Então, acho natural que os zagueiros partam para a frente e façam gols.
Folha - Apesar da vitória e dos aplausos no final, alguns torcedores chegaram a vaiar a equipe na metade do segundo tempo.
O time não foi tão bem ou a torcida é exigente demais?
Emerson - A Portuguesa se atrapalhou um pouco com o pênalti perdido, mas depois se encontrou.
A vitória foi merecidíssima. O problema é que, no Canindé, não podemos pensar em perder pontos. A torcida é exigente, paga ingresso e vaia mesmo.

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