São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996 |
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Ídolo dá alguns conselhos à fã
PATRÍCIA CERQUEIRA
As garotas leram "Everest - O Diário de Uma Vitória", livro em que Niclevicz relata sua aventura no Nepal, e ficaram apaixonadas. "É um livro maravilhoso", diz Janine. Niclevicz e Catão levaram três meses para atingir o topo da montanha. No ano passado, as irmãs tiveram um contato com Niclevicz durante um seminário, em São Paulo. O alpinista lembra de Paloma por causa de um detalhe: suas mãos calejadas. "Mãos grossas indicam que ela é uma pessoa dedicada", disse à Folha por telefone. Paloma preserva seus calos com amor. "Tenho amigas que perguntam porque eu não lixo." Pecado mortal, diz. "Os calos protegem as mãos na escalada." Niclevicz ressaltou a importância de escalar em rocha. "Você é testado a toda hora." Segundo ele, escalando montanhas os reflexos ficam mais apurados. "O contato com a natureza faz com que o atleta resgate seus instintos animais." "Quando ela começar a escalar rocha vai sentir que nasceu para isso (o alpinismo)", disse Niclevicz, acrescentando que é uma boa oportunidade para o adolescente conquistar sua liberdade. "Você tem de se virar sozinho." O alpinista está terminando o livro "Everest, Sagarmatha, Shomolungma - A Conquista Brasileira do Everest" que reúne as 200 melhores fotos de sua primeira tentativa de escalar o Everest, em 91, e as da viagem de 95. (PC) Texto Anterior: Irmãs lutam pelo topo do ranking de escalada Próximo Texto: 'Falta condicionamento físico' Índice |
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