São Paulo, segunda-feira, 19 de fevereiro de 1996 |
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Qualidade do curso é a maior preocupação
ISABELLE SOMMA
Thaís Beltrame Runza, 19, entrou em biologia na Unesp e já está de malas prontas para ir morar em Botucatu (SP). "Não importa se os professores e os alunos sejam chatos, tendo um curso bom vale a pena", diz. Ela pretende ser pesquisadora na área de genética. "Espero ter uma boa base para fazer pós-graduação na área." A caloura de direito Renata Meldjon Rosenberg também se preocupa com a qualidade do curso em que entrou. "Eu já ouvi falar que o primeiro ano de direito é difícil", diz. Mas o primeiro ano também pode ser decepcionante. Fabiane dos Santos Lima, 19, estudante do segundo ano de letras, diz que esperava mais do curso. "É como o magistério, não tem nenhuma diferença", afirma Fabiane. Ela não pensa em deixar o curso, mas está pensando em prestar vestibular para outra faculdade: "Aí eu faço as duas ao mesmo tempo". Já a peruana Guadalupe Vivanco, 18, aluna de artes cênicas da USP, está feliz. Os obstáculos que ela enfrenta são unicamente relacionadas à dificuldade de entender e falar português. "Meu sotaque atrapalha um pouco. Às vezes eu também tenho problema com a interpretação de texto, porque eu não entendo algumas coisas." Guadalupe largou o curso de pedagogia que fazia no Peru e resolveu fazer artes cênicas no Brasil, porque em seu país não existe esse curso. (IS) Texto Anterior: 'Talvez comece em outra área' Próximo Texto: Revistas mostram o fim dos Novos Titãs Índice |
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