São Paulo, terça-feira, 20 de fevereiro de 1996
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Batalha à vista; Nova festa usineira; Pacote aquático; Tentativa de carinho; Corrida legal; Brilho ofuscado; Outra escolha; Concorrência; Apoio religioso; Sinal de fumaça; Última trincheira; Batalha difícil; Conversa de amigo; Lanche caro; Dupla autoridade; Importação gigante; Prova dos nove; Passe de mágica

Batalha à vista
FHC prevê resistências à venda da Companhia Vale do Rio Doce, que estava bem encaminhada. Com a descoberta da mina de ouro, acabou a euforia com a privatização. Há quem diga que a mina tem até 900 toneladas do metal.

Nova festa usineira
FHC recebe na volta do México estudos do grupo que apontará soluções de curto prazo para o Proálcool. Uma proposta será subsidiar a dívida do setor, estimada em mais de R$ 2 bi. Razão: o emprego de 1,2 milhão de pessoas.

Pacote aquático
Desde que trocou a presidência do BC pelo Ministério da Fazenda, Malan engordou quase cinco quilos. Para recuperar a silhueta, nada todos os dias de manhã.

Tentativa de carinho
Ao chegar ao México, FHC pegou Itamar pelo braço duas vezes, tentando levá-lo junto para passar as tropas em revista. A comitiva se aproximou e FHC fez o ato sem Itamar, que ficou um pouco atrás.

Corrida legal
Até a véspera do Carnaval, o Ministério da Indústria e Comércio registrou R$ 3,6 bi em intenções de investimento de exportação de 27 empresas do setor automotivo. Todas querem benefícios que a lei dá a exportadores.

Brilho ofuscado
Os jornalistas mexicanos que acompanharam os discursos em espanhol de FHC e Francisco Weffort ontem no México avaliaram que a pronúncia do ministro da Cultura é melhor.

Outra escolha
Comentário de um jornalista mexicano quando FHC sugeriu a abertura de escola de português, a exemplo de países do Mercosul: "Preferimos escolas de futebol".

Concorrência
O jornal de esquerda mexicano "La Jornada" pôs na capa de ontem a foto de uma mulher seminua no Carnaval carioca. Os outros jornais, ao contrário, dedicaram capa à visita de FHC.

Apoio religioso
O cardeal-arcebispo d. Paulo Evaristo Arns fez lobby para o governador Covas indicar Luiz Antonio Marrey à Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo.

Sinal de fumaça
O ministro Fernando Gonçalves (TCU) se manifestará sobre a licitação do trecho Bauru-Corumbá de ferrovia da RFFSA antes da abertura das propostas (5 de março). Fará reparos à atuação do BNDES e consultoras na fase preliminar.

Última trincheira
Teste para a nova relação governo-CUT. Petroleiros ameaçam resistir ao leilão do sindicato de Aracaju (SE), dia 29, para pagar multa de R$ 2,1 milhões aplicada na greve de 95. O ato foi batizado de "Abraço da Sede".

Batalha difícil
Esperidião Amin (PPB) diz que em 97 só votará a favor da reeleição quem for apoiar FHC em 98: "Senão, é como dar metralhadora ao inimigo no meio da guerra".

Conversa de amigo
Conselho de Maluf a Jorge Bornhausen no recente encontro de reconciliação dos dois: "Jorge, talvez não seja este o melhor momento para você sair da conjuntura nacional". Bornhausen é cotado para a embaixada em Portugal.

Lanche caro
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Youssef Cahalil, está sendo criticado por seus colegas. Mandou cortar o "cafezinho" nababesco dos desembargadores. Quer economizar dinheiro.

Dupla autoridade
De tanto ir a Brasília tentar obter dinheiro para Alagoas, o governador Divaldo Suruagy está caindo no esquecimento. O vice, Manoel Gomes de Barros, tem sido chamado de governador.

Importação gigante
O Brasil quer importar 7 mil toneladas de trigo neste ano. Em 95, pagou US$ 200 a tonelada. O custo de produção nacional é cerca de US$ 140. A China acabou de pedir dois milhões de toneladas aos EUA. O preço vai subir mais.

Prova dos nove
O ministro Gustavo Krause (Meio Ambiente) acha os R$ 3 milhões para sistemas de esgoto em Fernando de Noronha um teste: "Se o Brasil não fizer daquilo exemplo de desenvolvimento sustentado, pode esquecer o resto".

Passe de mágica
Quércia e Fleury comemoraram a anistia sobre eventuais irregularidades a respeito do Banespa. O acerto entre PMDB e PSDB prevê a publicação do balanço após execução do acordo com o BC. Num milagre, o balanço ficará positivo.

TIROTEIO
De José Aníbal (PSDB-SP), sobre o voto contrário do PT na Assembléia paulista em relação ao acordo do BC com o Banespa:
- O PT está se assumindo como o partido do contra. Isto não tem mais a ver com política. É contra por reflexo. Só Pavlov explica.

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